Margens da Estrada!
Não passes pelo mundo sem acrescentar o teu tijolo à magnífica construção do bem.
Não permitas que os teus dias se escoem sem que algo
faças de útil em benefício do próximo.
Não deixes que a tua oportunidade de servir se
perca no grande vazio das horas inúteis.
Não consintas em viver exclusivamente para
os interesses pessoais.
Não adotes o comodismo por norma de conduta,
refletindo que Jesus permanece no madeiro,
braços abertos, à nossa espera.
Enquanto tens forças para caminhar, sai de ti
mesmo ao encontro daqueles que choram à
margem da estrada...
Atende-os, como se fossem eles – e realmente o
são – vida de tua própria vida.
Liberta-te dos pesados grilhões da indiferença!
Sê a fonte de água pura para os sedentos, a
côdea de pão para os famintos, a veste aconchegante
para os que sentem frio, o bálsamo para as feridas que sangram, a mão amiga para os que tropeçam, o
consolo para os que sofrem....
Recordando a palavra do Mestre: “Eu vos digo
em verdade, quantas vezes o fizestes com relação
a um desses mais pequenos de meus irmãos,
foi a mim que fizeste”, apressa-te no cumprimento
do dever, porquanto, todas as vezes que te
furtares à prática do bem, estarás, em essência,
negando auxílio Àquele a quem tudo devemos.
Luz e paz!
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