terça-feira, 7 de setembro de 2010
De igual para igual ...
Não existem dois seres humanos
absolutamente iguais.
Não existem dois seres humanos
que amam absolutamente igual
ou odeiam de igual maneira.
E todos querem ir além,
atravessar as barreiras da vida
e sobreviver para fazer a
diferença no mundo.
Só que às vezes
nesse desejo de ir além,
mostrar quem somos e do
que somos capazes,
pecamos com nossas atitudes
que produzem efeito contrário
daquilo que esperamos.
Quando rebatemos um
comportamento negativo com
outro comportamento
negativo somente para dar o troco,
não só não mudamos a situação,
como nos colocamos no mesmo
nível daquela pessoa.
Quando trocamos o ódio pelo ódio,
a indiferença pela indiferença,
o desprezo pelo desprezo,
a vingança pela vingança,
não mudamos nada no positivo,
apenas contribuímos para
que o mundo continue
no caos que está.
Há pessoas que não falam
porque não falam com elas,
não abraçam porque não
são abraçadas,
não beijam porque
não as beijam e não
amam simplesmente porque
não se sentem amadas.
Há os que ferem voluntariamente
porque se sentem feridos
e depois querem ver a
situação mudada.
Será que ainda não
compreenderam que se
o amor gera o amor,
o ódio gera o ódio?
O amor pode
superar todas as coisas,
mas o ódio só pode superar
o ódio para causar a destruição.
Precisamos amar as pessoas
mesmo se elas não nos amam,
porque as amamos independente delas,
porque colocamos para
fora aquilo que existe
dentro de nós.
Precisamos fazer a diferença
sendo diferentes e se devemos
buscar um sentimento
de igualdade,
que seja então no amor,
na compreensão,
no entendimento.
Mesmo se não conseguimos
esquecer uma mágoa que
deixou cicatrizes no nosso coração
e se as sombras do passado
voltam com insistência,
podemos produzir em nós
o antídoto que conduzirá
à nossa cura.
Um jardim que produz
ervas daninhas continuará
produzindo e será todo tomado
se o jardineiro não tiver o cuidado
de arrancar e jogar fora
de vez em quando.
O ódio, vingança,
sentimento de desprezo,
são sentimentos que nos maltratam
mais que a qualquer outra
pessoa que convive conosco.
E elas afastam de nós
as outras pessoas.
Aqueles que querem
ser amados devem
produzir o amor.
Eles devem respirar
e transpirar o amor.
Esses terão em torno de si
aquela aura de paz que
os tornarão únicos,
especiais e inconfundíveis.
[Letícia Thompson]
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