domingo, 12 de setembro de 2010

Desencontros



Desencontros

(Paulo Roberto Gaefke)

Desencontro é quando te procuro e não me acho,
desespero é quando te quero e não me controlo,
ciúme é a minha sombra quando estás longe,
esperança é saber que ainda voltas…
Minha sede é de te beber,
minha fome é de te possuir,
minha alma se encanta do teu ser,
e para o meu desespero,
descobri que não vivo sem você.
Há um canto que não decifro,
uma língua para aprender,
um ofício para desenvolver,
mas, o amor não pode esperar,
e continua sendo o maior mistério,
afinal, você está em mim, mesmo sem estar aqui,
pois minha alma afoita,
se desespera pela tua ausência,
se alegra com a tua doce presença,
se agita e vibra com intensidade quando te encontra.
Se isso não for amor, que outro nome darei?
Talvez insanidade, loucura quem sabe?
pois os apaixonados se assemelham aos tolos,
e é a tolice mais incrível que podemos experimentar.
Ai de quem não viveu o amor em sua plenitude,
é árvore seca sem frutos, jardim sem flores,
morto que vive, vivo que já morreu.

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