domingo, 27 de junho de 2010

Luz Protetota XVIII

Pai, no princípio dos tempos, quando ainda dormia,

Tuas mãos me tocaram e despertei ao calor

de Teu magnânimo amor.

Em Teu seio cresço e me enobreço na arena

das lutas, dores e alegrias de cada dia.

É em teu pensamento que formulo o meu,

e é na Tua luz que posso ver as formas e

cores de tudo que criaste.

Em Tua sonoridade escuto os sons da

natureza e a minha própria voz.

Em Teu peito me agasalho, em Teu amor me aconchego

e em Teu carinho repouso de todos os cansaços.

Acolhe-me em Teus braços e deixa-me ouvir o

cântico das esferas que ressoa no infinito do

tempo e nos espaços sem fim.

Deixa minha alma juntar-se à Tua e que eu

possa dizer, na plenitude do meu ser:

EU E MEU PAI SOMOS UM.

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