segunda-feira, 8 de maio de 2017
Certa vez perguntaram a uma mãe qual
Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido, aquele que
ela mais amava. E ela, deixando entrever um sorriso, respondeu: nada é
mais volúvel que um coração de mãe. E, como mãe, lhe respondo: o filho
predileto, aquele a quem me dedico de corpo e alma... É o meu filho
doente, até que sare. O que partiu, até
que volte. O que está cansado, até que descanse. O que está com fome,
até que se alimente. O que está com sede, até que beba. O que estuda,
até que aprenda. O que está com frio, até que se agasalhe. O que não
trabalha, até que se empregue. O que namora, até que se case. O que
casa, até que conviva. O que é pai, até que os crie. O que prometeu, até
que se cumpra. O que deve, até que pague. O que chora, até que cale. E
já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou: o que já me
deixou... até que o reencontre... Erma Bombeck
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