“Ame seus filhos, aprecie a liberdade deles.
Deixe que cometam erros e ajude-os a ver onde cometeram o erro. Diga a
eles: “Não é errado cometer enganos – cometa tantos quanto puder, porque
dessa maneira você estará aprendendo mais. Mas não cometa o mesmo erro
muitas vezes, porque isso o torna estúpido.”
Portanto, eu não lhe darei uma resposta simples. Você terá que
encontrá-la, vivendo com seus filhos momento a momento, dando-lhes toda a
liberdade possível nas mínimas coisas.
Este deveria ser o princípio: os filhos deveriam ser ajudados a ouvir o
próprio corpo, a sentir suas próprias necessidades. A função básica dos
pais é proteger os filhos de caírem em um buraco.
Não lhes dê ordens, mas explique-lhes porque não devem ir em uma certa
direção. Não as obrigue a obedecerem; deixe que elas façam a sua
escolha. Você simplesmente lhes explica toda a situação. As crianças são
muito receptivas, e se você for respeitoso com elas, elas estarão
prontas para escutar, para entender; breve elas estarão consolidadas em
sua própria inteligência. E breve elas poderão caminhar por si mesmas,
sua proteção já não será necessária.
Eu posso entender o medo dos pais, o medo de que os filhos possam ir em
uma direção da qual eles não gostem – mas isso é problema dos pais. Seus
filhos não nascem para seu agrado ou desagrado.
Eles tem que viver sua própria vida, e você deve alegrar-se com isso – qualquer que seja a vida deles.”
(Osho)
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