terça-feira, 2 de agosto de 2016

COMECEMOS DE NÓS MESMOS.






COMECEMOS DE NÓS MESMOS.
Ensina a caridade, dando aos outros algo de ti mesmo, em forma de trabalho
e carinho e aqueles que te seguem os passos virão ao teu encontro
oferecendo ao bem quanto possuem.
Difunde a humildade, buscando a Vontade Divina com esquecimento de teus
caprichos humanos e os companheiros de ideal, fortalecidos por teu
exemplo, olvidarão a si mesmos, calando as manifestações de vaidade e de
orgulho.
Propaga a fé, suportando os revezes de teu próprio caminho, com valor
moral e fortaleza infatigável e quem te observa crescerá em otimismo e
confiança.
Semeia a paciência, tolerando construtivamente os que se fazem
instrumentos de tua dor no mundo, auxiliando sem desânimo e amparando sem
reclamar, e os irmãos que te buscam mobilizarão os impulsos de revolta que
os fustigam, na luta de cada dia, transformando-a em serena compreensão.
Planta a bondade, cultivando com todos a tolerância e a gentileza e os
teus associados de ideal encontrarão contigo a necessária inspiração para
o esforço de extinção da maldade.
Estende as noções do serviço e da responsabilidade, agindo incessantemente
na religião do dever cumprido e os amigos do teu círculo pessoal
envergonhar-se-ão da ociosidade.
As boas obras começam de nós mesmos.
Educaremos, educando-nos.
Não faremos a renovação da paisagem de nossa vida, sem renovar-nos.
Somos arquitetos de nossa própria estrada e seremos conhecidos pela
influência que projetamos naqueles que nos cercam.
Que o Espírito de Cristo nos infunda a decisão de realizar o
auto-aprimoramento, para que nos façamos intérpretes do Espírito do
Cristo.
A caridade que salvará o mundo há de regenerar-nos primeiramente.
Sigamos ao encontro do Mestre, amando, aprendendo e servindo e o Mestre,
hoje ou amanhã, virá ao nosso encontro, premiando-nos a perseverança com a
luz da ressurreição.
André Luiz / Francisco Cândido Xavier,
da obra: Apostilas da Vida.



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