sábado, 6 de novembro de 2010

Nunca se espera de alguém


Nunca se espera de alguém um tipo de atitude que gostaríamos que tivesse em relação a nós, porque assim nos candidatamos a sofrer o gosto amargo da decepção.
O fim da solidão está no ponto em que paramos de depender dos outros pra somente conviver com eles.
A alegria, então, é possivel quando criamos no íntimo um pacto de aceitação de nós mesmos, de apoio a nós mesmos, de confiança em nós mesmos. Porque é isto que ficamos esperando dos outros, mas ninguém nos dá isto. Nós é que nos damos.
Pense bem: é disto que você se queixa, na solidão.
É não ter apoio: então se apóie.

É não ter compreensão: então, se compreenda.
É não ter a confiança do outro: então, confie em sí.

Lógico! Porque quando você não se tem, fica sendo dos outros pra fazerem o que bem entenderem. Você nem sabe onde você anda! E você perdido chora a falta de companhia de sí mesmo.

Você verá que, quando parar de cobrar das pessoas estas coisas, será mais fácil viver com elas. Fica tudo mais leve, mais espontaneo, mais natural. Quando você não está esperando, todo presente é bonito.


(Calunga)

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