sábado, 6 de novembro de 2010

Como espíritos imortais,


Como espíritos imortais,
de tempos a tempos albergados na carne,
vemos diante de nós a urgente tarefa da reeducação moral.
Somos ainda Espíritos tão imperfeitos,
que as fagulhas do bem a cair sobre a Terra,
como estrelas cadentes em chuva de amor,
sobre nós raramente são percebidas,
por nossos corações tão atormentados.
E tudo isso porque ainda não nos habituamos ao bem.
A imersão no corpo físico vem limitar não somente os sentidos,
mais amplos da alma, mas também o hábito,
milenar de exercer julgamentos.
Vamos educá-los com amor. A começar pelos olhos,
vamos treiná-los para ver o bem em toda a parte.
Por mais degradante ou suspeita,
a imagem que surja diante de nós, que nossos olhos,
tocados pelo amor de Deus, possam cobri-la de luz,
e torná-la um convite à caridade, à solidariedade e ao bem comum.
Que o mendigo não seja, portanto, o delinqüente;
mas o irmão em maior necessidade.
Que o violento seja alguém a nos clamar candura.
Que o salteador seja uma alma mais necessitada,
daquele bem que talvez acumulássemos em demasia.
Que o assassino seja apenas um espírito,
que se distanciou de Deus e suas leis de amor,
a nos rogar complacência e reeducação.
Que o familiar indisciplinado seja o Espírito,
em imensa dificuldade que Deus confiou ao nosso amor.
Façamos aos outros como Jesus faz conosco.
Olhemos com olhos do bem,
para ver o bem do Cristo em toda parte.

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