quarta-feira, 25 de abril de 2012

Pessoa Especial









É preciso dizer o quanto você é especial.
Isso mesmo, há dias em nossa vida que precisamos dizer,
com muita sinceridade, o quanto somos especiais e necessários.
Mas, necessários para quem?
Ora, mesmo que você esteja 100% só, ainda assim,
o planeta Terra está aqui precisando do seu equilíbrio.
O mundo (esse que conhecemos) é como um grande barco a vela,
com muitos remadores sentados em fila.
É preciso que todos estejam sentados e remando para o mesmo lado.
Se não o barco (mundo), fica desgovernado.
Por isso, não me venha com nenhuma lamentação.
Tome um banho demorado (não muito).
Vista uma roupa velha confortável.
Aquele seu pijama velhinho, aquela camiseta desbotada.
Sabe aquela roupa que só você adora porque tem o seu cheiro?
Quero que hoje você sinta a expressão maior do amar-se.
Sabe aquele gostinho de pessoa especial?
Quando alguém muito legal te elogia?
Isso, quero que você na sua roupa confortável, sinta-se especial.
Porque você é muito especial.

Ah! com sua roupa mais gostosa, depois de um banho gostoso,
que tal uma música?
Não música de velório, nem de cantor depressivo.
Uma música alegre, um ritmo cigano, um sambinha gostoso…
Sei lá, o gosto é seu, mas o ritmo é meu!
Sinta-se a vontade para “requebrar as cadeiras”, dançar mesmo!
Ainda que pareça ridículo, dane-se.
Lembre-se que você é especial.
E nesse ritmo gostoso, nessa música alegre.
O tempo vai passando e você vai se dando conta que basta tão pouco para ser feliz.
E se você souber cozinhar o seu prato preferido,
e se for abençoado(a) pelo poder de comprar o que quer comer,
ai então, é a felicidade suprema.
E se o seu prato preferido for aquele francês:
“zóio com Bifê e arroze com feijãozo” (traduzindo, bife com ovo, arroz e feijão).
Ai então você vai pra galera!
A vida pode ser tão linda, tão simples, tão fácil, tão gostosa.
E nós ficamos complicando…
Mas, só por hoje, por agora, falemos de alegrias.
Fique nessa descoberta incrível que “você é muito especial”.
E por favor, não se esqueça disso nunca mais!
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Paulo Roberto Gaefke